Para a recuperação após o período pandémico é essencial avaliar e registar as estratégias e respostas na gestão de processos em plena pandemia.
De forma a entender quais as decisões tomadas dentro das cadeias de abastecimento, a equipa de Intelligence Solutions da Resilience360 – um software de gestão de risco de cadeias de abastecimento – realizou uma pesquisa com os clientes da DHL para entender o que estes fizeram para mitigar os efeitos da pandemia.
Desafios na Logística
Com a pandemia, as cadeias de abastecimento foram afetadas a vários níveis.
Algumas dificuldades na logística tornaram-se evidentes:
- Escassez de capacidade da carga/frete aéreo, provocada pelas proibições de viagens e cancelamento de voos por parte de passageiros;
- Pagamento de taxas de carga aérea premium implicando um esforço para manter as linhas de produção em funcionamento e mover mercadorias essenciais para os clientes finais;
- Restrições no transporte e falta de camiões, afetaram a circulação dadas as limitações de deslocação transfronteiriças.
Com estas dificuldades, muitas empresas optaram pelos serviços de transporte marítimo, na procura por soluções multimodais que reduzissem o tempo da rota no transporte de mercadorias.
Mudanças na manufatura
Durante o período pandémico, o excesso de confiança depositado na China foi um assunto de discussão. As interrupções da produção revelaram o quanto as cadeias de abastecimento estão dependentes das instalações de manufatura da China.
Na pesquisa efetuada pela DHL, alguns profissionais admitem ponderar uma alteração na procura da manufatura chinesa por uma outra opção. Ainda assim, apesar desta evidência, uma grande maioria não considera qualquer tipo de alteração na relação estabelecida com a China ao nível de produção.
Olhar para o futuro
Com as medidas de confinamento, as cadeias vão continuar a ser desafiadas nesta primeira metade do ano de 2021. Mais de metade dos inquiridos acreditam que a sua empresa vai enfrentar uma descida nas receitas, como resultado direto da pandemia.
Alguns entrevistados, manifestaram a sua intenção de aplicar mais procedimentos de gestão de risco. Para além disto, muitos admitem que vão explorar alternativas de logística e rotas de entrega, tal como investir em tecnologia que monitorize as rotas.
Ao usar a visibilidade da cadeia de abastecimento e ferramentas de gestão de risco, as empresas podem acelerar a sua resposta durante uma crise.
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