Todos conhecemos a realidade do comércio eletrónico. É uma macro tendência digital que tem vindo a ganhar cada vez mais força em todo o mundo, com players globais e locais a operarem websites de venda online de forma cada vez mais sofisticada.
O paradigma do comércio eletrónico tem, no entanto, vindo a mudar. O E-Commerce começou por ser algo que acontecia essencialmente através do computador, quando um comprador realizava uma compra online. Hoje em dia, com a massificação do acesso à Internet em regime de mobilidade as compras são cada vez mais feitas através de smartphones.
O número de acessos aos websites realizado através de dispositivos móveis (e essencialmente através de smartphones, dado que os tablets são cada vez menos utilizados) tem vindo a crescer, representando hoje 50 a 80% de todos os acessos aos websites mais generalistas.
Por este motivo é fácil entender que o M-Commerce, ou seja, o Mobile Commerce é cada vez mais relevante porque é aí que também se concentra a atenção dos potenciais compradores. Para comprar em regime de mobilidade os utilizadores recorrem a Apps (normalmente para as Marcas ou Lojas que usam de forma mais recorrente) mas também a websites. É por isso fundamental que os websites estejam totalmente focados em garantir uma excelente experiência de utilização em smartphone.
Ainda que a experiência de compra seja atualmente “omnicanal”, com o comprador a ter vários pontos de contacto com a Marca (por exemplo, loja física, app, site acedido via PC e site acedido via smartphone) é importante ter presente que a utilização de um website em smartphone é provavelmente o ponto de contacto mais desafiante para o lojista. Num smartphone o utilizador não tem teclado nem rato, tem um ecrã de pequenas dimensões e por vezes também uma ligação à Internet menos robusta ou sujeita a quebras. Importa por isso garantir que toda a experiência de compra é pensada, desenvolvida e bem testada para este tipo de dispositivos que serão cada vez mais usados para comprar online.